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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Petrobras revela empresas que farão auditoria interna sobre denúncias de Costa






Ex-diretor terá denúncias apuradas por empresa brasileira e americana - Ailton de Freitas / O Globo (17/09/2014)

RIO — Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, a Petrobras confirma a contratação de duas empresas independentes especializadas em investigações, a brasileira Trench, Rossi e Watanabe Advogados e a americana Gibson, Dunn & Crutcher LLP, para apurar as denúncias feitas pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa, “ bem como apurar fatos e circunstâncias correlatos que tenham impacto material sobre os negócios da companhia”, afirma, em nota, a estatal.
Nesta segunda-feira, a Petrobras já havia informado que ao mercado que contratou duas empresas independentes para investigar as denúncias de Costa, feitas no acordo de delação premiada assinado no âmbito da Operação Lava-Jato. Na ocasião, a empresa informou que o objetivo é "apurar fatos e circunstâncias que tenham impacto material sobre os negócios da companhia". A contratação de investigadores independentes atende à regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Securities and Exchange Commission (SEC), dos Estados Unidos.
EMPRESA QUER OUVIR COSTA
Conforme O GLOBO publicou nesta quarta-feira, a Petrobras quer ouvir o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa nas investigações internas para apurar irregularidades nas obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, o Comperj. O pedido foi encaminhado nesta quarta-feira à Justiça Federal do Paraná, uma vez que Costa cumpre prisão domiciliar depois de ter sido beneficiado pela delação premiada negociada com o Ministério Público Federal. A estatal pede autorização para ouvir o ex-executivo e pede que ele responda por escrito 19 quesitos, a maioria relacionados a negócios da diretoria de Abastecimento.
A comissão interna da estatal quer saber quais assuntos foram tratados em reuniões feitas em Brasília, no início de 2006, às vésperas da aprovação do projeto da refinaria Abreu e Lima, da qual participaram Costa, Renato Duque e o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabriellli. Outra pergunta é sobre as razões de ter sido aumentado o valor do projeto, revisado para US$ 4 bilhões em dezembro de 2006. A Petrobras quer saber se Costa participou de reuniões prévias com o consórcio vencedor da licitação, quem mais participou, quais as bases negociadas e se ele tem provas de que o acerto foi feito antes da licitação.


O Globo


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