Marina Silva evita citar Dilma, mas lança ataque ao governo petista que controla a Petrobras
Ele pediu ainda que o Supremo Tribunal Federal compartilhe com a comissão os documentos decorrentes de desdobramentos da Operação Lava Jato que chegarem até a Corte. A Petrobras também solicitou ontem à Justiça acesso às informações fornecidas por Costa. O compartilhamento não afeta a validade da delação. Mas cabe ao Supremo autorizá-lo.
Na quarta-feira, integrantes da CPI mista e líderes partidários devem se reunir no gabinete de Vital para discutir qual a melhor estratégia para cuidar do caso. Parlamentares da base e da oposição passaram a defender a presença de Paulo Roberto na CPI somente após o acesso a todas as informações da delação premiada O ministro Teori Zavascki, que é relator de processos sobre a Operação Lava Jato no Supremo, deverá decidir nos próximos dias sobre o pedido.
O ofício foi protocolado no STF após a revelação de que Costa citou nomes de políticos que teriam recebido pagamentos de comissões sobre contratos da Petrobras. Diante das revelações de Costa, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deverá analisar a possibilidade ou não de pedir a abertura de inquéritos no Supremo para investigar suspeitas de envolvimento de parlamentares. No Brasil, autoridades como senadores e deputados somente podem ser investigadas e processadas perante o STF. Se receber algum pedido de Janot, a tendência de Teori Zavascki é determinar a abertura de inquéritos, com a realização de diligências.
Conforme a revista Veja, o ex-diretor da estatal citou na delação nomes de 12 políticos. Não foram divulgados, porém, documentos detalhes ou valores. Citada, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB-MA), negou ontem, por meio de nota, que tenha participado de esquema de desvio de recursos na estatal. “Nunca participei de nenhum esquema de corrupção e muito menos solicitei ao ex-diretor da Petrobras recursos de qualquer natureza”, afirma a nota oficial da governadora.
A presidente Dilma considerou "estarrecedor" o fato de um funcionário de carreira da Petrobras ter declarado estar envolvido em corrupção dentro da estatal. Questionada se seu tempo na cúpula da Petrobras havia permitido identificar suspeitas de irregularidades, Dilma disse que em "nenhum momento". "É interessante que a gente lembre que esse diretor é um quadro de carreira, o que é mais estarrecedor", disse, durante a série Entrevistas Estadão, realizada no Palácio da Alvorada.
A presidente voltou a afirmar que é preciso fortalecer as instituições, como a Polícia Federal, pois é ela que investiga, inclusive a Petrobras. "Tivemos uma série de investimentos no sentido de fortalecer as instituições, demos autonomia para a Polícia Federal."
Ele pediu ainda que o Supremo Tribunal Federal compartilhe com a comissão os documentos decorrentes de desdobramentos da Operação Lava Jato que chegarem até a Corte. A Petrobras também solicitou ontem à Justiça acesso às informações fornecidas por Costa. O compartilhamento não afeta a validade da delação. Mas cabe ao Supremo autorizá-lo.
Na quarta-feira, integrantes da CPI mista e líderes partidários devem se reunir no gabinete de Vital para discutir qual a melhor estratégia para cuidar do caso. Parlamentares da base e da oposição passaram a defender a presença de Paulo Roberto na CPI somente após o acesso a todas as informações da delação premiada O ministro Teori Zavascki, que é relator de processos sobre a Operação Lava Jato no Supremo, deverá decidir nos próximos dias sobre o pedido.
O ofício foi protocolado no STF após a revelação de que Costa citou nomes de políticos que teriam recebido pagamentos de comissões sobre contratos da Petrobras. Diante das revelações de Costa, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deverá analisar a possibilidade ou não de pedir a abertura de inquéritos no Supremo para investigar suspeitas de envolvimento de parlamentares. No Brasil, autoridades como senadores e deputados somente podem ser investigadas e processadas perante o STF. Se receber algum pedido de Janot, a tendência de Teori Zavascki é determinar a abertura de inquéritos, com a realização de diligências.
Conforme a revista Veja, o ex-diretor da estatal citou na delação nomes de 12 políticos. Não foram divulgados, porém, documentos detalhes ou valores. Citada, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB-MA), negou ontem, por meio de nota, que tenha participado de esquema de desvio de recursos na estatal. “Nunca participei de nenhum esquema de corrupção e muito menos solicitei ao ex-diretor da Petrobras recursos de qualquer natureza”, afirma a nota oficial da governadora.
A presidente Dilma considerou "estarrecedor" o fato de um funcionário de carreira da Petrobras ter declarado estar envolvido em corrupção dentro da estatal. Questionada se seu tempo na cúpula da Petrobras havia permitido identificar suspeitas de irregularidades, Dilma disse que em "nenhum momento". "É interessante que a gente lembre que esse diretor é um quadro de carreira, o que é mais estarrecedor", disse, durante a série Entrevistas Estadão, realizada no Palácio da Alvorada.
A presidente voltou a afirmar que é preciso fortalecer as instituições, como a Polícia Federal, pois é ela que investiga, inclusive a Petrobras. "Tivemos uma série de investimentos no sentido de fortalecer as instituições, demos autonomia para a Polícia Federal."
Tribuna do Norte
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