Proprietária se desesperou ao constatar que seu patrimônio estava totalmente destruído
RIO - O motorista de um Celta, identificado como Thiago Ramos, perdeu o controle do veículo, na
madrugada desta quinta-feira, e invadiu uma banca de jornal localizada na
esquina das avenidas Presidente Vargas com Rio Branco. O acidente
ocorreu por volta das 1h30m e, segundo o próprio Thiago, ele havia acabado de sair da Vila Mimosa,
reduto de boemia e prostituição que funciona próximo à Praça da Bandeira, na
Zona Norte do Rio e ia em diração a Duque de Caxias. O carro foi parar dentro da banca, que ficou completamente
destruída. No momento da batida não havia ninguém no local.Testemunhas disseram
que na hora do acidente Thiago estaria
visivelmente alterado e estaria assistindo a um dvd pornográfico na televisão que fica na altura do
painel do carro.
Ele alega que não estava em alta velocidade e diz que foi fechado por outro motorista. Por isso, acabou batendo. O carro pertence à Thiago e ele ainda está pagando.
— Eu fui fazer um "táxi" para a Vila Misosa em troca de R$ 150 e estava voltando para a casa quando perdi a direção do carro porque fui fechado por um caminhão de reboque. Não estava correndo, tinha acabado de passar a quinta marcha, devia estar a uns 50 km/h — disse o motorista.
Apesar do forte impacto e do estrago, Thiago não se feriu. Mesmo assim ele tentou convencer a equipe do O GLOBO a colocar na matéria que ele teria quebrado o braço e tido escoriações leves. Ao ser questionado que era mentira ele apenas alegou:
— É só uma mentirinha de nada vai? para ajudar.
A proprietária da banca, Maria Lúcia Ramos ficou inconsolável. Ela trabalha no local há 15 anos e é na banca que tira o sustento da família:
— Essa banca é a minha vida. Criei minhas filhas com o dinheiro dela, é o nosso sustento. Como vamos trabalhar hoje? Quer vai arcar com todo esse prejuízo? — disse, chorando.
Maria Lúcia passou toda a madrugada na 5ª DP (Centro) tentando registrar a ocorrência. Ela disse que um policial de plantão informou que, como não houve feridos, não haveria a possibilidade de abrir um boletim de ocorrência.
— Isso é muito estranho. Como eu não posso registrar um crime contra o meu patrimônio? Ele destruiu a minha banca! E ainda alegou que não poderia me fornecer informações sobre os seus documentos pessoais porque eles estavam dentro do carro. Se isto procede, como foi possível registrar o Brat? — protesta.
No final da manhã, a dona da banca conseguiu fazer um boletim de fatos inusitados, onde apenas registra que teve seu patrimônio atingido e os procedimentos legais foram feitos.Após o acidente, o motorista tentou a todo custo rebocar o carro. Ligou para um reboque, que chegou a ir até o local. No entanto, a retirada não foi autorizada pela proprietária. Exaltado, ele tentou entrar na banca e retirar o carro, mas foi impedido por familiares da proprietária e curiosos que estavam no local.
O carro foi removido de dentro da banca as 10:30 da manhã pelos agentes da Secretaria de Ordem Pública. A retirada foi lenta e trabalhosa pelo o estado em que o veículo se encontrava e pela presença de muitos curiosos. Logo apos a saída do carro a família de Maria Lucia começou a recolher as coisas que estavam dentro da banca para tentar salvar o que fosse possível.
— Vamos recolher para devolver o máximo que pudermos. Tudo aqui é consignado. Agora é trabalhar para recuperar o mais rápido possível. O que assusta é pensar que podia ter alguém, algumas vezes já precisamos dormir na banca. Imagina se tivesse alguém? — contou Gabriela Macedo, filha da dona da banca.
A banca de jornal não tinha seguro porque a familia não encontrou seguradores que fizessem. Segundo eles o local já foi furtado 14 vezes nos últimoas 15 anos em que estão no ponto. O carro, que ficou completamente destruído, também não tinha seguro.
Ele alega que não estava em alta velocidade e diz que foi fechado por outro motorista. Por isso, acabou batendo. O carro pertence à Thiago e ele ainda está pagando.
— Eu fui fazer um "táxi" para a Vila Misosa em troca de R$ 150 e estava voltando para a casa quando perdi a direção do carro porque fui fechado por um caminhão de reboque. Não estava correndo, tinha acabado de passar a quinta marcha, devia estar a uns 50 km/h — disse o motorista.
Apesar do forte impacto e do estrago, Thiago não se feriu. Mesmo assim ele tentou convencer a equipe do O GLOBO a colocar na matéria que ele teria quebrado o braço e tido escoriações leves. Ao ser questionado que era mentira ele apenas alegou:
— É só uma mentirinha de nada vai? para ajudar.
A proprietária da banca, Maria Lúcia Ramos ficou inconsolável. Ela trabalha no local há 15 anos e é na banca que tira o sustento da família:
— Essa banca é a minha vida. Criei minhas filhas com o dinheiro dela, é o nosso sustento. Como vamos trabalhar hoje? Quer vai arcar com todo esse prejuízo? — disse, chorando.
Maria Lúcia passou toda a madrugada na 5ª DP (Centro) tentando registrar a ocorrência. Ela disse que um policial de plantão informou que, como não houve feridos, não haveria a possibilidade de abrir um boletim de ocorrência.
— Isso é muito estranho. Como eu não posso registrar um crime contra o meu patrimônio? Ele destruiu a minha banca! E ainda alegou que não poderia me fornecer informações sobre os seus documentos pessoais porque eles estavam dentro do carro. Se isto procede, como foi possível registrar o Brat? — protesta.
No final da manhã, a dona da banca conseguiu fazer um boletim de fatos inusitados, onde apenas registra que teve seu patrimônio atingido e os procedimentos legais foram feitos.Após o acidente, o motorista tentou a todo custo rebocar o carro. Ligou para um reboque, que chegou a ir até o local. No entanto, a retirada não foi autorizada pela proprietária. Exaltado, ele tentou entrar na banca e retirar o carro, mas foi impedido por familiares da proprietária e curiosos que estavam no local.
O carro foi removido de dentro da banca as 10:30 da manhã pelos agentes da Secretaria de Ordem Pública. A retirada foi lenta e trabalhosa pelo o estado em que o veículo se encontrava e pela presença de muitos curiosos. Logo apos a saída do carro a família de Maria Lucia começou a recolher as coisas que estavam dentro da banca para tentar salvar o que fosse possível.
— Vamos recolher para devolver o máximo que pudermos. Tudo aqui é consignado. Agora é trabalhar para recuperar o mais rápido possível. O que assusta é pensar que podia ter alguém, algumas vezes já precisamos dormir na banca. Imagina se tivesse alguém? — contou Gabriela Macedo, filha da dona da banca.
A banca de jornal não tinha seguro porque a familia não encontrou seguradores que fizessem. Segundo eles o local já foi furtado 14 vezes nos últimoas 15 anos em que estão no ponto. O carro, que ficou completamente destruído, também não tinha seguro.
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