A Sesap diz que a situação ocorre porque os leitos de UTI estão ocupados.
Especializado no tratamento de doenças infectocontagiosas, o Hospital Giselda Trigueiro está atendendo pacientes acima da capacidade no pronto-socorro. Com disponibilidade de manter um paciente entubado, a unidade hospitalar atendia quatro pessoas nesta segunda-feira (19). "Temos estrutura para um paciente entubado para ser enviado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Não temos profissionais suficientes para cuidar das pessoas", explica o técnico de enfermagem Eudes Fonseca.
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) reconhece a situação. Em nota, a Sesap explica que todos os sete leitos da UTI do Giselda Trigueiro estão com pacientes em atendimentos e que por isso vêm outros três pacientes vêm sendo mantidos nos leitos do pronto-socorro. A situação, segundo a secretaria, é temporária.
Enquanto isso, Eudes Fonseca conta que o ideal é ter dois técnicos de enfermagem para cada paciente. "Aqui estamos atendendo quatro pessoas com quatro técnico, um enfermeiro e sem médico intensivista no pronto-socorro", critica. De acordo com o técnico de enfermagem, a situação deve continuar se repetindo com a chegada de novos pacientes ao hospital.
A secretaria estadual acrescenta que um dos três pacientes atendidos no pronto-socorro foi encaminhado de um município do interior do estado sem regulação. Apesar de não se enquadrar no perfil de atendimento da unidade, a secretaria informa que o mesmo foi atendido por falha na assistência de baixa e média complexidade nas unidades municipais de saúde.
"Sobre os pacientes internados no Pronto Socorro do Giselda Trigueiro, a Sesap informa que os mesmos se encontram sendo atendidos na sala vermelha da unidade, que possui equipamentos de UTI, e que todos os esforços estão sendo realizados no sentido de atendê-los da melhor maneira possível", diz a nota.
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