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terça-feira, 11 de março de 2014

Celulares de passageiros do voo MH370 chamam, mas ninguém atende

"Diversos celulares de passageiros estão ligados. Os telefones tocam, mas ninguém responde", diz imprensa chinesa


Celulares de passageiros de voo desaparecido chamam mas ninguém atende
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Depois de quatro dias, o mistérioenvolvendo odesaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines continua intrigando todo o planeta.

De acordo com informações da imprensa chinesa,diversos celulares de passageiros estão ligados. Os telefones tocam, mas ninguém responde.

O que espanta é que depois de tantos dias as baterias deveriam estar descarregadas. No caso de explosão os tefefones deveriam estar destruídos, já no caso de naufrágio a água do mar teria inutilizado os aparelhos.

Chamada ao vivo

A irmã de um passageiro chinês entre os 239 que estavam a bordo fez a ligação ao vivo na TV, segundo o site britânico Mirror. “Esta manhã, por volta das 11h40min, liguei duas vezes para o meu irmão, e o telefone tocou. Se fosse possível completar a ligação, a polícia poderia achar a localização, e ele poderia estar vivo”, afirmou Bian Liangwei, irmã de um dos passageiros desaparecidos, que passou o número do telefone para a companhia aérea.

A maior tragédia da história da aviação

Se a tragédia do voo MH370 for confirmada, esta seria uma das piores catástrofes aéreas da história da China.

"As autoridades malaias não podem fugir de suas responsabilidades", afirma o jornal Global Times, conhecido pelo nacionalismo.

"A resposta inicial da Malásia não foi suficientemente rápida. Foram registradas carências por parte da Malaysia Airlines e das autoridades de segurança", completa.

O governo da Malásia abriu no domingo uma investigação por terrorismo pelo desaparecimento do avião, no qual dois passageiros viajavam com passaportes roubados (um italiano e outro austríaco).

"Se (o desaparecimento) foi provocado por um problema mecânico ou por um erro do piloto, a responsabilidade é da Malaysia Airlines. Se foi um atentado, os controles de segurança do aeroporto de Kuala Lumpur devem ser punidos", afirma o Global Times.

Para o jornal oficial China Daily, "não é possível descartar a hipótese terrorista". Ao mesmo tempo, lamentou que as autoridades malaias e internacionais não tenham informado ainda a identidade dos passageiros com passaportes falsos.

Abdul Rahman confirmou que tem informações de que cinco passageiros despacharam a bagagem, mas não embarcaram na aeronave.

Mas a companhia aérea informou que, quando as ausências foram registradas, as bagagens foram isoladas, de acordo com o procedimento habitual.



Redação O POVO Online

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