Segundo a pesquisa, 55% dos eleitores consideram o governo bom ou ótimo. Em março, eram 63%. Para 13%, a gestão dela é ruim ou péssima, um aumento de oito pontos percentuais em relação a março, quando apenas 7% tinham essa avaliação. O índice de regular teve uma variação de 29% para 32%.
Os brasileiros também estão mais críticos ao jeito de Dilma governar. Enquanto em março 79% aprovavam a maneira como a presidente administra o país, agora são 71%; 25% desaprovam.
A expectativa dos eleitores em relação ao restante do mandato da presidente também se mostrou mais negativa. Para 55%, esse um ano e meio será ótimo ou bom; em março, 65% tinham essa expectativa. Já 14% preveem que o fim de mandato será ruim ou péssimo.
Apesar da queda na popularidade, Dilma continua sendo mais bem avaliada, em seus pouco mais de primeiros dois anos de mandato, do que seus antecessores. No mesmo período, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) era aprovado por 34% e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por 35%. A queda da popularidade foi maior entre a população com maior renda. Segundo a pesquisa, a aprovação caiu de 77% para 50% entre os que têm renda familiar acima de dez mínimos.
Uma das principais críticas dos entrevistados está no combate à inflação. No último levantamento, em março, 47% disseram desaprovar a maneira como o governo tratava o tema. Agora, esse índice subiu para 57%, a maior taxa desde março de 2011, quando foi feita a primeira pesquisa sobre o governo Dilma.
O Ibope também aferiu que o boato sobre o fim do Bolsa Família foi a notícia mais lembrada pela população – 15% citaram esse fato; para 10%, a notícia mais lembrada foi a entrega dos estádios e o atraso no cronograma das obras.
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