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terça-feira, 15 de outubro de 2013
Promotor quer ouvir Lula sobre caixa dois em 2002
O Ministério Público do Distrito Federal quer chamar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para depor em investigação sobre a suposta prática de caixa dois na campanha que o elegeu em 2002.
A investigação foi aberta após denúncia feita no ano passado pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, o operador do esquema do mensalão, que será notificado para depor também.
Eles não serão obrigados a comparecer ao Ministério Público, porque foram chamados como testemunhas. "Devemos chamar os dois, mas não é obrigatória a presença", disse o promotor Mauro Faria, responsável pelo inquérito na Promotoria Eleitoral.
A informação foi publicada primeiro pela revista "Veja" na edição desta semana. Por meio de sua assessoria, o ex-presidente Lula afirmou que não iria comentar o caso.
No depoimento do ano passado, prestado quando o julgamento do mensalão ainda estava em andamento, Valério disse que a siderúrgica Usiminas doou R$ 1 milhão à campanha de Lula fora da contabilidade oficial. Procurada, a assessoria de imprensa da empresa não respondeu até a conclusão desta edição.
O Ministério Público abriu seis investigações preliminares para apurar as novas denúncias de Valério e anexou trechos do seu depoimento a duas outras em andamento.
Valério afirmou também que Lula, o ex-ministro Antonio Palocci e o português Miguel Horta, então presidente da Portugal Telecom, negociaram uma doação eleitoral de US$ 7 milhões para o PT.
Lula e Horta negaram no ano passado que tivessem discutido o assunto. O advogado de Palocci, José Roberto Batochio, chegou a classificar o depoimento de Marcos Valério como "invencionice".
Segundo investigadores, o operador do mensalão disse que os depósitos foram feitos por fornecedores da Portugal Telecom em Macau, na China.
Como a Folha informou em junho, Valério recusou-se mais tarde a colaborar com essa investigação, permanecendo calado quando foi chamado para depor novamente, esvaziando a investigação.
Ele disse que só aceitaria cooperar se pudesse obter benefícios em outros inquéritos criminais abertos contra ele.
Para tentar rastrear o dinheiro, a Polícia Federal pediu ajuda ao DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos), órgão do Ministério da Justiça especializado na busca de recursos desviados ilegalmente para o exterior.
A polícia solicitou detalhes da movimentação financeira das contas indicadas por Valério, como a identidade dos titulares e dos depositantes.
No mensalão, Valério foi condenado a mais de 40 anos de prisão por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, peculato e evasão de divisas.
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