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domingo, 15 de setembro de 2013
Reunião com ministro definirá viagem de Dilma a EUA, diz porta-voz
Figueiredo discutiu com governo norte-americano espionagem à presidente.
Visita de Estado agendada é o principal tipo de encontro diplomático.
O porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann, informou na noite deste sábado (14) por meio de publicação na conta do Blog do Planalto no Twitter que a decisão da viagem a Washington, prevista para a presidente Dilma Roussef fazer em outubro, só será tomada depois que Dilma se reunir com o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo.
A viagem marcada para 23 de outubro é uma visita de Estado, tipo de encontro entre autoridades que tem o grau de importância mais alto na diplomacia. A possibilidade de a visita ser cancelada começou a ser discutida no meio político desde que reportagens exibidas no programa “Fantástico” nas duas últimas semanas revelaram que Dilma, seus assessores e a Petrobras foram alvos de espionagem praticada pelos Estados Unidos.
Nesta semana, o ministro Figueiredo se reuniu com a assessora-chefe de Segurança Nacional da Casa Branca, Susan Rice, para discutir as denúncias. O retorno dele a Brasília estava previsto para ocorrer neste fim de semana. “Decisão sobre visita de Estado aos EUA só será tomada depois de encontro da pres Dilma c/ min Figueiredo, informou porta-voz Traumann”, diz o post publicado no Twitter do Blog do Planalto.
O Itamaraty não informou o teor da reunião do ministro Luiz Alberto Figueiredo com Susan Rice.
De acordo com a assessoria de imprensa da Presidência da República, ainda não há previsão de quando ocorrerá a reunião entre Dilma e Figueiredo. Depois de passar o sábado em São Paulo, a presidente deve ficar no Rio Grande do Sul no domingo. A previsão é que ela retorne a Brasília no início da tarde de segunda (16).
No início deste mês, o Palácio do Planalto cancelou envio de equipe aos Estados Unidosque prepararia a sua viagem a Washington. A assessoria da Presidência informou que o cancelamento ocorreu porque este tipo de viagem prévia só ocorre nos casos em que o local a ser visitado é uma cidade desconhecida.
De acordo com o Palácio do Planalto, continua confirmada a agenda que Dilma tem nos Estados Unidos neste mês. Na próxima semana, ela participará da abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Em seu discurso, Dilma deverá abordar as recentes denúncias de espionagem praticada pelos órgãos de inteligência norte-americanos no Brasil, que também atingiu empresas e cidadãos brasileiros ou com trânsito no país.
Reunião com Susan Rice
Na reunião desta semana com a assessora-chefe de Segurança Nacional da Casa Branca, o governo brasileiro cobrou explicações ao governo dos EUA sobre a espionagem. Na semana anterior, após encontro com o presidente dos EUA, Barack Obama, na Rússia, Dilma disse que ele se comprometeu a dar explicações sobre as denúncias e que assumiu responsabilidade "direta e pessoal" sobre as investigações das ações de espionagem.
"Eu quero saber o que há. Se tem ou não tem, eu quero saber. Tem ou não tem? Além do que foi publicado pela imprensa, eu quero saber tudo que há em relação ao Brasil. Tudo. A palavra tudo é muito sintética. Ela abrange tudo. Tudinho. Em inglês, everything", disse Dilma, em entrevista à imprensa depois de encontrar Obama.
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