
Numa manobra de última hora, os advogados do PT apresentaram uma petição desistindo do recurso que pedia a reanálise das contas do partido de 2003, ano do mensalão. Com isso, a contabilidade do partido naquele ano deixou de ser julgada na sessão da noite desta terça-feira do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por conta da desistência, prevaleceu a decisão de 2010, e as contas ficaram aprovadas com ressalvas, pondo fim a uma tramitação que durou quase dez anos e foi marcada por polêmicas.
Segundo O Globo, na sessão desta terça-feira, os ministros iriam avaliar um recurso do PT que apelava contra a aprovação com ressalvas e a imposição de multa de R$ 50,9 mil mais a obrigação de recolher ao erário R$ 129,9 mil. Em 2010, a ministra Cármen Lúcia, de forma monocrática, havia aprovado as contas da sigla, mas com ressalvas. E o PT recorreu porque não queria pagar a multa nem recolher o valor que, segundo entendimento de técnicos do TSE, utilizara de forma indevida.
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