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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Um lutador, seridoense de Serra Negra do Norte e Aderbal BezerraLutador de Jiu-Jítsu e Vale-Tudo nos fins dos anos 50 e início dos anos 60,veja fotos












Uma página da história de Natal. O Omiti o nome de um lutador, seridoense de Serra Negra do Norte e Aderbal BezerraLutador de Jiu-Jítsu e Vale-Tudo nos fins dos anos 50 e início dos anos 60. os pioneiros do Vale-Tudo e Jiu-Jítsu na nossa cidade.Fatos como este coroam o sucesso do Natal de Ontem, resgastando informações que poderiam se perder. ". Quem não lembra... Uma referência as lutas de Bernardão, Takeo Yano, Waldemar Santana, e tantos outros que animaram a cidade de Natal, principalmente, nos fins da década de 50 e início dos anos 60."Época de ouro", como é referida por alguns desses saudosos lutadores!Quero aqui registrar a atuação de mais um desses lutadores, quem não lembra... De Aderbal Bezerra que também integrava essa trupe de lutadores que tanto agitou as noites natalenses!Sou filha dele, e quero aqui deixar registrado o começo dessas lutas, que se deram em Natal, principalmente, no final da década de 50. Takeo Yano foi um grande ícone dessa época, foi quem trouxe o jiu-jítsu para o RN, quando ele aqui chegou as lutas já aconteciam, não se sabe ao certo mais provavelmente chegaram por aqui pelos lutadores da Marinha do Brasil, e dois deles foram Aderbal e Bernardão, tem registro de grandes combates nos arquivos do jornal A República, Diário de Natal e A Tribuna. Vendo esses registros, pesquisando e fazendo entrevistas com pessoas da época, foi que pude sentir a emoção que despertavam essas lutas aqui em Natal.Waldemar Santana, Pinheirão, Euclides da Cunha, Bernardão, Aderbal, Ivan Gomes, Touro Novo, Takeo Yano, e tantos outros, foram importantes ídolos desse esporte tão agressivo e fascinante para o público, era um misto de esporte e agressividade que despertava delírio no público.Eram homens de estatura e porte físico que fascinavam pela força e coragem, diferentes para sua época.

O jogo esportivo de combate e defesa chamado Judô chegou ao Brasil no ano de 1922, em pleno período da imigração japonesa. O seu nome significa Caminho Suave, gerado da composição de (ju) suave, ceder + (do) caminho, via. Esta arte foi criada no Japão no ano de 1882, por Jigoro Kano. Neste esporte vence quem consegue o ippon (derrubar o adversário, imobilizando-o, com as costas ou ombros no chão durante 30 segundos). Não conseguindo, o judoca deve acumular pontos através dos seguintes desequilíbrios: wazaris (é um ippon incompleto, ou seja, o adversário cai sem ficar com os dois ombros no tatame, dois wazaris vale um ippon), yuko (quando o adversário é derrubado de lado, este golpe vale 1/3 do ponto) e, finalmente, o koka, (ocorre quando o adversário vai ao chão sentado, este golpe vale 1/4 de ponto). A soma de pontos definirá o vencedor.

Na década de 1950, funcionava em Natal uma academia de judô, no 3º andar do edifício nº 697, localizado na esquina da Av. Rio Branco com a Rua General Osório. Ainda menor de idade fui levado por Dona Lídia, minha genitora a esta academia. A intenção de minha querida mãe era de oferecer ao seu filho condições de defesa contra as agressões do mundo. Ao chegar à academia, fui apresentado ao professor cujo nome me pareceu estranho. Takeo Yano.

No primeiro contato tive a cristalina impressão de que se tratava de uma pessoa muito calma e seguro de si. Esta impressão se justifica por ser este o estado de espírito evidente nos praticantes do judô que tem como objetivo o desenvolvimento físico, mental e espiritual.

O mestre Takeo Yano, ensinava, além do judô, conhecimentos das técnicas do antigo jiu-jitsu (arte marcial japonesa) como defesa pessoal. Naquela academia tive várias lições de vida, entre elas aprendi a respeitar o adversário, mas nunca temê-lo; a ter confiança em mim mesmo e a controlar a agressividade; como também que o esporte podia transformar homens bons em homens melhores. Entreguei-me com afinco à prática do judô que passou a ser um complemento na minha educação e no meu desenvolvimento físico, intelectual e moral.





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